Caso Henry: defesa de Monique suplica urgência à polícia em pedido e alega ‘perigo de morte’

Monique Medeiros já revelou que mentiu sobre quem encontrou o corpo de Henry no quarto do apartamento.

PUBLICIDADE

Responsáveis por defender a professora Monique Medeiros no inquérito que apura a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, os advogados Thiago Minagé, Thaise Mattar Assad e Hugo Novais estão tentando há mais de uma semana obter o direito para que a mãe da criança preste um novo depoimento à polícia.

PUBLICIDADE

Já são quatro petições formuladas e endereçadas ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca) e para Luciano Mattos, procurador-geral de Justiça do Estado do Rio, todas pedindo uma nova oitiva da cliente.

De acordo com informações do portal Metrópoles, nos documentos encaminhados, a defesa de Monique Medeiros alega “perigo de morte em presídio” para justificar a urgência de um novo testemunha da namorada de Jairinho.

No documento, os advogados ainda sugerem troca de local onde Monique está presa, além de uma escolta qualificada e instruída para proteger a integridade da detenta, com o intuito de evitar qualquer tipo de ataque. 

Acusações 

A defesa de Monique afirma que a professora tem diversas revelações impactantes para fazer sobre o perfil de Jairinho, e que na primeira oitiva agiu sob influência do parlamentar. 

PUBLICIDADE

“Monique foi interrogada pela autoridade policial ainda em liberdade e sob o jugo da presença do companheiro (Jairinho) a viciar sua vontade”, dizem os advogados, que já acionaram até o Ministério Público do Rio para obter o direito à nova oitiva.

Caso o novo depoimento seja autorizado, este deve acontecer na modalidade de videoconferência, uma vez que Monique foi diagnosticada com Covid-19 na última segunda-feira (19), e está com 5% dos pulmões comprometidos.

O casal está cumprindo prisão temporária de 30 dias por atrapalhar as investigações e ameaças testemunhas a combinar a mesma versão em depoimentos.