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Nesta terça-feira (20), o ex-policial Derek Chauvin foi declarado culpado pela morte de George Floyd, homem negro asfixiado até a morte durante uma abordagem policial, em Mineápolis, nos Estados Unidos, em maio de 2020. Na ocasião, o policial permaneceu pressionando o pescoço da vítima com o joelho, culminando na morte de Floyd.
O juri, composto por 12 jurados, estava reunido para debater entre si e chegar a uma conclusão a respeito do caso desde segunda-feira (19). Antes disso, diversas testemunhas foram ouvidas durante o processo, além da defesa e a acusação. Chauvin se recusou a presar depoimento no tribunal.
Foram julgadas três acusações de crimes cometidos pelo ex-policial, que acabou sendo considerado culpado de todas. São elas: homicídio culposo, negligência ao assumir o risco consciente de causar a morte de George, e causar a morte, sem intenção, por meio de atitude perigosa, sem consideração pela vida humana.
Nos Estados Unidos é comum que o réu saia do julgamento sem saber a pena estipulada, que só é divulgada dias depois. Assim que foi anunciada a condenação, Chauvin deixou o local algemado.
Outros três policiais também tiveram participação na morte, todavia, a expectativa maior estava sobre o julgamento de Derek, que foi o agente flagrado com o joelho sobre o pescoço de Floyd. Quanto aos outros, eles deverão estar frente a frente com o juri em agosto.
Durante o processo, a defesa de Chauvin tentou argumentar que a morte de George teria se dado por conta do uso de drogas e que a forma como o policial o conteve estaria dentro dos padrões da polícia. Todavia, os argumentos foram contrariados tanto por exames clínicos quanto por depoimentos de chefes de polícia e legistas.