Peça-chave nas investigações do caso de morte do menino Henry Borel, de 4 anos, a baba Thayná de Oliveira Ferreira, prestou dois depoimentos à polícia. Na primeira oitiva, ela acabou omitindo informações e mentindo. Já na segunda vez, a jovem explicitou tudo o que sabia, e reforçou a principal suspeita dos investigadores, de que Jairinho agredia a criança.
Em depoimento prestado na última segunda-feira (12), a cuidadora de Henry esteve acompanhada da advogada de defesa, Priscila Sena. A representante disse ao portal UOL, que Thayná se emocionou em diversos momentos ao lembrar do menino e chegou a pedir desculpas ao delegado Henrique Damasceno por ter mentido no primeiro relato.
Decisão tomada
Após esclarecer tudo o que sabia sobre o caso, a babá Thayná tomou uma medida importante para se preservar. Bastante abalada com tudo que foi vivenciado, repercussão e até mesmo ameaças, ela deixou o Rio de Janeiro nesta terça-feira (20) de manhã. Segundo informações do UOL obtidas junto à advogada da jovem, ela ficará afastada até o próximo domingo.
“Ela foi viajar com os pais para sair um pouco do foco. Foi pro interior, ficar quietinha”, informou a advogada Priscila Sena.
Desejo de ser esquecida
Dias após prestar o segundo e importante depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca), Thayná enviou uma mensagem ao portal UOL, já manifestando o desejo de ficar reclusa para ser esquecida.
A jovem afirmou que vinha cuidando da saúde mental, e manifestou torcida para que tudo seja resolvido o mais rápido possível. A cuidadora de Henry relatou que após o caso vir à tona, ela foi vítima de várias ameaças.
Segundo a Polícia Civil, a tendência é que o inquérito seja encerrado até o término desta semana, e encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).