Caso Henry – advogada da babá detona Monique Medeiros: ‘Negligência’

Priscila Sena deu entrevista a Roberto Cabrini, na Record TV, e criticou a mãe de Henry Borel.

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A babá Thayná Ferreira tornou-se uma das principais personagens da morte do garoto Henry Borel. Ela cuidava do menino de quatro anos e prestou dois depoimentos à polícia do Rio de Janeiro. No segundo, prestado na última semana, ela contou o que havia omitido no primeiro.

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Thayná conversou com Monique Medeiros, mãe de Henry, no dia 12 de fevereiro. Naquele dia, o menino teria sido agredido pelo padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho. Os dois ficaram trancados em um dos quartos do apartamento por mais de 30 minutos.

Henry deixou o local mancando e reclamou de dor na cabeça quando foi tomar banho. Na madrugada do dia 8 de março, o garoto morreu com lesões pelo corpo e laceração no fígado, de acordo com laudo do Instituto Médico Legal (IML). Monique e Jairinho falavam em acidente doméstico.

Advogada da babá se manifesta

Roberto Cabrini entrevistou Priscila Sena, advogada de Thayná. Ela explicou que Thayná foi pressionada a mentir antes do primeiro depoimento. Priscila detonou Monique Medeiros, que nada fez para impedir que o filho fosse agredido por Jairinho.

“Nenhuma mãe, em sã consciência, tendo relatado algum episódio com o padrasto, ia deixar que ocorresse a segunda vez”, disse a advogada. Ela ainda classificou o caso como “negligência” e ainda criticou a reação de Monique no dia 12 de fevereiro.

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Monique estava no salão de beleza e foi sendo atualizada pela babá sobre o que acontecia no apartamento. Ela mostrou-se preocupada, mas chegou em casa cerca de três horas depois da primeira mensagem. Uma das primeiras coisas que ela teria dito e que voltara correndo e que havia borrado a unha.

“Em momento nenhum ela pegou o menino para acalentar o menino. Não houve o socorro à criança quando a criança precisou”, criticou a advogada. Monique e Jairinho estão presos acusados de atrapalhar as investigações. A polícia não têm dúvida da culpa deles na morte de Henry.