Após a morte de um bebê de oito meses devido a um choque elétrico, foi reacendido um alerta de conscientização contra descargas elétricas recebidas por crianças nessa faixa etária. O neném morava em Araçoiaba, Recife, e, segundo informações do UOL, o pequeno teria mordido o cabo de um carregador de celular e, consequentemente, recebido a forte carga elétrica que o levou a óbito.
O acidente trouxe à tona um assunto que já foi discutido em outras ocasiões. Tragédias como essa acontecem mais do que se imagina. Não é anormal que acidentes ocorram durante o carregamento de celulares e similares. De acordo com especialistas da área, os riscos de choque elétrico, explosões, incêndios e queimaduras envolvendo carregadores plugados em tomadas nunca devem ser descartados.
Várias medidas devem ser tomadas para a segurança de todos. A primeira delas é não usar o celular enquanto ele estiver ligado ao carregador.
O uso de carregadores piratas também é um perigo e podem provocar graves acidentes que podem até mesmo levar à morte. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) alerta que estes dispositivos e similares não passam pelo teste de segurança, podendo apresentar falhas e receber mais energia que o necessário, causando explosões.
Esse tipo de tragédia é recorrente. Em 2019, 42 crianças entre zero e 10 anos morreram após receberem descarga elétrica decorrente desses tipos de aparelhos, segundo dados da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade).