Embarcação foi barrada com cerca de 800 pessoas rumo à festa em plena pandemia do coronavírus

Presidente da Arsepan, João Rufino contou que o decreto permitia apenas 50% dos passageiros na embarcação.

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Nesta manhã de domingo (18), mais um caso de irresponsabilidade foi noticiado: uma embarcação com cerca de 800 pessoas foi barrada antes de zarpar, após uma fiscalização em Manaus. O Centro Integrado de Fiscalização (CIF), da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, impediu que a viagem seguisse.

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Nas imagens que foram divulgadas pelo UOL, é possível perceber a aglomeração dentro e fora do Anna Karoline II. Pelas janelas era possível ver centenas de pessoas sem máscaras de proteção contra o coronavírus. Próximo ao local também havia gente sem a proteção. Ainda segundo a SSP, a denúncia recebida informava uma grande quantidade de pessoas que estariam prestes a seguir rumo à festividade, descumprindo o decreto que dizia que deveria ter apenas 50% dos passageiros, de acordo com presidente da Arsepam, João Rufino.

Esse tipo de reunião é proibida devido à pandemia do coronavírus, que continua assolando o Brasil e o mundo, matando milhares de pessoas e destruindo famílias inteiras. O material recolhido pela fiscalização fazia a propaganda de um evento, intitulado de “Passeio Praia do Tupé”. No panfleto a saída estava marcada para às 08:30, e o retorno estava previsto para às 16:30.

No impresso, o valor do ingresso constava trinta reais para a entrada na festa. No mesmo anúncio também mostrava um aviso da obrigatoriedade do uso de máscaras. Mesmo com o alerta, os embarcados não usavam o utensílio de proteção contra a Covis-19.

No último sábado (17), o estado do Amazonas confirmou que mais dez pessoas morreram por causa da doença em Manaus. A Covid-19 levou um total de 12.362 mil vidas desde março do ano passado. 701 novos casos da doença foram diagnosticados em 24 horas, mostrando que o estado chegou a 363.102 infectados confirmados, conforme o boletim da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).

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