Caso Henry: com medo de Jairinho, babá recebe apoio após contar tudo o que sabia

Thayná tem sido defendida nas redes sociais por pessoas que entendem o porquê ela não denunciou Jairinho.

PUBLICIDADE

Thayná Ferreira de Oliveira e Leila Rosângela, babá de Henry Borel e faxineira do apartamento onde o menino morava, respectivamente, estão sendo muito criticadas nas redes sociais. De acordo com os depoimentos prestados, as duas sabiam das agressões que Henry sofria do padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho, e nada fizeram.

PUBLICIDADE

Muita gente tem as acusado de omissão. A jornalista Carla Biggato, da BandNews FM, fez um comentário importante na manhã desta quinta-feira (15). Ela deixou claro que não estava defendendo nem a babá nem a faxineira, mas tentou se colocar no lugar delas para entender o porquê elas não denunciaram Jairinho.

“O trabalho jornalístico não é julgar, é trazer reflexão”, disse a jornalista durante o Jornal BandNews FM. Toda a fala dela pode ser vista no vídeo abaixo (a partir de 5min54seg.). Além da babá e da faxineira, a avó do menino também saberia das agressões sofridas pelo neto. A babá disse em depoimento que tinha medo de Jairinho. 

Entenda o caso Henry

O garoto de quatro anos morreu na madrugada do dia 8 de março. Ele foi levado ao Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, pela mãe, Monique Medeiros, e por Jairinho. O menino chegou morto ao local. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou diversas lesões pelo corpo.

PUBLICIDADE

O casal defendia a ideia de acidente doméstico, mas após a necropsia mostrar laceração no fígado e hemorragia interna, a Polícia Civil passou a desconfiar. Na semana passada, os dois foram presos acusados de atrapalhar as investigações. O delegado Henrique Damasceno, da 16ª DP, não tem dúvida que Jairinho matou Henry com a anuência de Monique.