As investigações do caso de morte do menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos, estão se afunilando. Nesta quarta-feira (14), o delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca) colheu depoimentos importantes de funcionários do salão de beleza que a mãe do garoto, Monique Medeiros, frequentava.
No depoimento, eles contaram que presenciaram uma ligação de vídeo entre Henry e a mãe. Na conversa, o menino dizia que estava machucado e dor, e ainda chegou a questionar para Monique “se ele atrapalhava a vida dela”. As informações dos depoimentos foram obtidas de forma exclusiva pelo “Jornal da Noite”, da TV Bandeirantes.
Os funcionários do salão ainda confirmaram que Monique foi ao salão um dia após a morte do menino. Na oportunidade, ela fez cabelo e unha, gastando R$ 240.
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Outros depoimentos
Além dos funcionários do salão de beleza, a Polícia Civil também ouviu a irmã de Jairinho, Thalita Santos, citada 21 vezes no depoimento da babá de Henry, concedido na última segunda (12), e também a empregada doméstica Leila Rosângela de Souza, que foi a primeira pessoa a entrar no apartamento após a morte de Henry e limpar o local.
Segundo a babá Thayná de Oliveira, a doméstica mentiu em seu primeiro depoimento, e sabia das agressões cometidas contra o menino Henry.
No seu relato que durou cerca de 3 horas, Rosângela disse não ter presenciado agressões, mas admitiu ter visto Henry deixar o quarto onde estava com Jairinho apresentando uma “cara de apavorado”, no dia 12 de fevereiro, data em que a babá relatou à Monique as supostas agressões que o menino de 4 anos tinha sido vítima.