Empregada de Jairinho e Monique disse que o casal dava remédio controlado para Henry e também tomava

A criança, de 4 anos, foi declarada morta na madrugada do dia 8 de março deste ano.

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Na última quarta-feira (14/04), Leila Rosângela de Souza, empregada da casa do Dr. Jairinho, prestou depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ela é uma das principais testemunhas do caso Henry, menino que morreu em decorrência de graves lesões.

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Rosângela, a Rose, estava na casa do patrão no dia da agressão cometida por ele a Henry, de quatro anos. À polícia, ela deu detalhes a respeito do que viu naquele dia, mais precisamente 12 de fevereiro deste ano.

Rose contou que Jairinho ficou trancado em um quarto com o enteado por cerca de 10 minutos. A empregada doméstica também contou que o menino ficou mancando quando saiu do cômodo. Na ocasião, Monique Medeiros, a mãe da criança, não estava em casa.

No dia em questão, Thayná Oliveira, babá de Henry, narrou a situação em tempo real para a mãe do menino. A profissional contou desde quando Henry entrou no quarto até quando ele saiu, já mancando em uma das pernas.

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Veja também: Babá de Henry fala pela primeira vez na televisão e detalha o que via na casa de Jairinho e Monique

Nas palavras da doméstica, a vítima se retirou do quarto com, nas palavras dela, “cara de apavorado”. Rosângela ainda revelou que Jairinho e Monique tomavam muitos remédios e também davam para Henry três vezes ao dia por ele ser ansioso. 

A empregada havia mentido em seu primeiro depoimento, pois afirmara que em nenhum momento tinha visto Henry sozinho com o padrasto, com quem morava em um apartamento de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. 

O caso de Henry continua sob investigação, pois ainda há detalhes que precisam ser revelados, como as circunstâncias da morte do menino. Ele apresentou, no laudo da perícia, diversas lesões e lacerações, condizentes com uma agressão física.