Henry abraçou Jairinho e saiu do quarto mancando, diz empregada

Segundo a doméstica, o menino era medicado com drogas para transtorno de ansiedade.

PUBLICIDADE

O caso do pequeno Henry Borel continua sendo investigado pela Polícia do Rio de Janeiro e, após várias análises feitas pelas autoridades, iniciaram-se novos depoimentos.

PUBLICIDADE

O depoimento da última quarta-feira (14) contou com a empregada doméstica da residência, que afirma ter visto reflexos do que teria sido uma das sessões de espancamento do vereador contra o menino de quatro anos, no apartamento da Barra da Tijuca.

Segundo ela, o vereador afastado chegou na casa, recebeu um abraço de Henry e o levou para o quarto, local onde ficaram trancados por dez minutos. De acordo com a depoente, Jairinho teria afirmado que mostraria ao menino algo que comprara para viajar.

Após os minutos em que passaram isolados no cômodo, Henry teria saído mancando do quarto, reclamando de dores no joelho e na cabeça. Isso teria acontecido enquanto a mãe, Monique Medeiros, não estava em casa. Ela estaria em um shopping.

PUBLICIDADE

Veja também: Babá de Henry fala pela primeira vez na televisão e detalha o que via na casa de Jairinho e Monique

Esta agressão teria acontecido em 12 de fevereiro e foi obtido pela Record TV. Além de falar sobre isso, ela afirmou ainda que Jairinho e Monique tomavam muitos medicamentos, e não soube dizer o motivo. Além disso, foi informado que Henry tomava remédios contra ansiedade, além de um xarope de maracujá.

A empregada afirmou ainda que Monique chegou a explicar o motivo pelo qual Henry era medicado. Ela teria dito que o menino não dormia direito e que passava muito tempo acordado.

O laudo de necropsia apontou ao todo 23 lesões no corpo de Henry. O laudo ainda afirma que a imagem da câmera do elevador mostra que o menino já havia morrido quando foi levado do apartamento no colo de Monique para o hospital.