Henry teria morrido às 23h e só as 4 da madrugada Monique e Jairinho teriam levado o corpo ao hospital

Pelo relato dos especialistas, mãe e padrasto podem ter ficado com o corpo do garoto por cerca de 5 horas.

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Especialistas que acompanharam a perícia do corpo de Henry Borel acreditam com base na descoloração dos hematomas do garoto que ele faleceu por volta das 23h ainda do dia 7 de abril. A mãe, Monique Medeiros, e o vereador do Rio de Janeiro, Dr. Jairinho, teriam dado entrada no hospital somente cinco horas depois. 

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A perícia descartou completamente a versão de Monique, de que Henry tinha caído de um móvel do quarto. As 23 lesões encontradas no corpo do garoto dão conta de que ele sofreu agressões até morrer com uma hemorragia hepática. 

Monique Medeiros e o vereador Dr. Jairinho foram presos na manhã da última quinta-feira acusados de atrapalhar as investigações a respeito da morte de Henry. Nesse mesmo dia a polícia divulgou um conteúdo encontrado no smartphone de Monique que prova que o garoto era agredido com frequência pelo padrasto. 

Nas mensagens, que Monique apagou e que a polícia conseguiu recuperar com a ajuda de um software israelense, Thainá, babá do garoto, narrou ao vivo para Monique um momento em que Henry sofreu agressões de Dr. Jairinho em um dos quartos do apartamento em que o garoto morreu um mês depois. 

A babá foi intimada a prestar um novo depoimento e confessou que em um primeiro instante foi aconselhada por Monique Medeiros a omitir as agressões que Henry sofria. Thainá contou a polícia que acatou as ordens da ex-patroa e que por isso mentiu em seu primeiro depoimento. A babá ainda afirmou que a empregada da família também estava presente no apartamento no dia em que Henry foi agredido.

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