A cada dia surge um novo detalhe envolvendo a morte do garoto Henry Borel, de quatro anos. O menino morreu na madrugada do dia 8 de março. A mãe dele, Monique Medeiros, afirmou que Henry foi encontrado caído à beira da cama em um dos quartos do apartamento onde moravam na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com a polícia, porém, a história é outra. Os investigadores da 16ª DP da Barra da Tijuca acreditam que Henry foi morto pelo padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho. Para os policiais, a mãe não fez nada para impedir que o crime acontecesse.
O casal levou Henry ao hospital naquela madrugada, mas o menino já chegou morto ao Barra D’Or. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), contra a vontade de Jairinho, e o laudo de necropsia constatou lesões e edemas, além de laceração no fígado e hemorragia interna causadas por ação contundente.
Jairinho se trancou no quarto com Henry
De acordo com o depoimento da babá de Henry, Thayná Oliveira Ferreira, que havia mentido na primeira vez que falou à polícia, Jairinho se trancou no quarto com Henry no dia 2 de fevereiro. Os dois ficaram no local por cerca de 30 minutos. A polícia acredita que Jairinho tenha submetido o garoto a sessões de tortura.
Neste dia, assim que saiu do quarto, a babá perguntou a Henry o que havia acontecido lá dentro. O menino, com inocência de uma criança, respondeu que: “tinha esquecido, que estava com soninho”. Os investigadores acreditam que Jairinho tenha coagido o garoto a não falar sobre o que aconteceu no quarto.