Caso Henry: o que pode acontecer com a avó do menino após denúncia da babá?

Em depoimento, babá de Henry disse que avó sabia das agressões que o menino sofria.

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A morte de Henry Borel, de quatro anos, repercute em todo o Brasil. O menino morreu na madrugada do dia 8 de março, após ser levado pela mãe, Monique Medeiros, e pelo padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho, ao Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

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Henry chegou morto ao hospital. Jairinho não queria que o corpo fosse enviado ao Instituto Médico Legal (IML). Laudo do IML mostrou que Henry sofreu laceração hepática e hemorragia interna. Ambos foram causados por ação contundente.

Jairinho e Monique falavam em acidente doméstico, mas a situação era bem pior do que se poderia imaginar. Nesta segunda-feira (12), a babá de Henry, Thayná de Oliveira, prestou novo depoimento. No primeiro, ela havia mentido à polícia. Neste segundo, ela contou tudo o que sabia.

Thayná afirmou que a avó do garoto, Rosângela Medeiros, sabia das agressões de Henry a Jairinho. Isso talvez explique porque a mãe de Monique disse em depoimento que não quis saber detalhes da morte do neto para se preservar. Rosângela ainda não se manifestou sobre as acusações.

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Mas, afinal de contas, ela pode ser punida? O projeto de Lei 4749/2016 versa sobre o tema. Parentes que deixam de comunicar à autoridade competente casos de agressão ou abuso sexual contra uma criança ou adolescente pode ser punido com base na lei.

O projeto foi aprovado em comissões da Câmara dos Deputados. Em agosto do ano passado, a matéria não foi apreciada pelo plenário porque a sessão extraordinária virtual foi encerrada. A última atualização deste projeto é do dia 20 de agosto do ano passado.