Caso Henry: grito de socorro do menino dias antes da morte toca fundo no coração de todos; ‘Ô tia’

Detalhes do momento em que Jairinho se trancou no quarto com Henry são revelados.

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A morte de Henry Borel, de quatro anos, movimenta todo o Brasil. A Polícia Civil do Rio de Janeiro acredita que ele tenha sido morto pelo padrasto, Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho, com a anuência da mãe, Monique Medeiros, que nada teria feito para impedir as investigações.

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Henry morreu na madrugada do dia 8 de março. Monique contou à polícia que encontrou o filho caído no quarto do casal, no apartamento onde moravam na Barra da Tijuca. Levado ao Hospital Barra D’Or, o menino já chegou morto à unidade de saúde.

Desde aquele dia, a polícia investiga o caso. Na semana passada, Monique e Jairinho deixaram o status de testemunhas e passaram a ser investigados. Na quinta-feira, eles foram presos sob a acusação de atrapalharem as investigações.

O delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, não tem dúvidas de que Jairinho assassinou Henry. Nesta segunda-feira (12), a babá Thayná Oliveira Ferreira prestou novo depoimento. No primeiro, ela havia mentido à polícia. Neste segundo, ela contou tudo o que sabe.

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A TV Globo divulgou trecho do depoimento de Thayná. Ela contou que no dia 12 de fevereiro, Henry foi agredido por Jairinho. Segundo ela, Jairinho chamou Henry no quarto do casal. O garoto foi para lá. Em seguida, o garoto a chamou. “Ô tia”.

“Diante do chamado, a declarante foi até o quarto, porém se deparou com a porta fechada e a televisão em alto volume, acima do normal”, diz trecho do depoimento. O grito, provavelmente, era um pedido de socorro do menino assustado diante da ameaça. Logo depois, ele foi agredido por Jairinho. Isso aconteceu menos de um mês antes da morte de Henry.