O caso de morte do menino Henry Borel, de 4 anos, continua sendo investigado pela Polícia Civil e já está em processo avançado para elucidação.
Na última semana, as autoridades cumpriram dois mandados de prisão contra Dr. Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe do menino. Os dois foram detidos por estarem atrapalhando as investigações em que se tornaram os maiores suspeitos, após graves revelações.
Foto reveladora
Neste domingo (11), o programa “Fantástico”, da TV Globo, exibiu uma reportagem trazendo novos desdobramentos do caso que chocou o país. Em um dos trechos da matéria especial, a revista eletrônica revelou o que as perícias realizadas e a reprodução simulada apontou.
Nas investigações, os peritos conseguiram obter no sistema de câmeras de monitoramento, uma imagem que comprova que Henry foi levado para o Hospital Barra D´Or sem vida. Em depoimento dado anteriormente, a equipe médica já informado que o menino deu entrada no hospital sem apresentar sinais vitais.
Na imagem revelada pelo “Fantástico”, Henry aparece no colo da mãe, Monique Medeiros. Segundo a perita criminal Denise Gonçalves Rivera, o registro comprova que o menino já estava morto.
“Eles (investigadores) conseguiram congelar essas imagens, e viram pelo modo que ele estava, pelo rosto dele, que ele já estava morto naquele momento”, disse Denise.
A perita ainda pontuou que a morte de Henry não foi imediata. O menino pode ter sido agredido por diversos momentos até vir à óbito naquela madrugada do dia 8 de março.
“Ele pode ter começado a ser agredido às 23h40, porque a morte não foi instantânea. Agora a morte pode ter ocorrido desde 1h30 da manhã até às 3h30 da manhã”, concluiu a perita.
Monique e Jairinho devem responder por tortura e homicídio duplamente qualificado. O casal está detido em penitenciárias distintas no estado do Rio de Janeiro.