Caso Henry: menino sofreu ao menos por duas horas antes de morrer; detalhes são revelados

Detalhes mostram que Henry pode ter morrido duas horas depois da primeirão agressão.

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A morte do garoto Henry Borel, de quatro anos, continua sendo investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Neste domingo (11), o Fantástico, da TV Globo, trouxe novidades importantes com detalhes da investigação realizada pela 16ª DP da Barra da Tijuca.

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Henry morreu na madrugada do dia 8 de março no interior do apartamento onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e com o padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho. Durante a semana passada, os dois foram presos acusados de tentar atrapalhar as investigações.

O delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, não tem dúvidas de que Jairinho matou Henry e contou com a omissão da mãe para praticar o crime. O Fantástico teve acesso a laudos e ao resultado da reprodução simulada realizada no apartamento.

A perita Denise Gonçalves Rivera foi ouvida pela reportagem. Ela contou que de acordo com o laudo, às agressões a Henry não poderiam ter sido causadas por queda da cama ou de qualquer outro móvel do quarto onde ele dormia naquela morte.

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“A morte ocorreu dentro do apartamento, sem dúvida. Ele pode ter começado a ser agredido às 23h40. A morte pode ter ocorrido desde 1h30 até 3h30 da manhã”, afirmou Denise. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestou que Henry sofreu laceração no fígado, hemorragia interna e tinha lesões e edemas pelo corpo.

Pouco a pouco, este caso vai sendo totalmente elucidado. Pelo relato da perita, Henry pode ter sofrido de duas até quatro horas depois da primeira agressão naquela madrugada dentro do apartamento de classe média alta.