Perita detalha últimos momentos de Henry na noite da morte: ‘Cada vez que ele ia reclamar, ele sofria uma agressão’

Em entrevista exclusiva exibida pelo Fantástico, a perita Denise Gonçalves deu detalhes sobre a morte do menino.

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Neste domingo (11), o programa Fantástico novamente abordou detalhes inéditos sobre a morte do menino Henry Borel, de apenas 4 anos. Na última semana, Monique Medeiros, mãe da criança, e Jairo Souza foram presos pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por suspeita de homicídio duplamente qualificado e por atrapalharem o rumo das investigações.

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No programa exibido neste domingo (11), o Fantástico trouxe informações exclusivas sobre a perícia realizada no apartamento onde Henry faleceu. De acordo com a reconstituição do crime, Henry chegou a acordar por várias vezes na noite de sua morte, o que possivelmente teria irritado o padrasto que assistia TV ao lado de Monique.

Segundo a perita responsável pela reconstituição, Denise Gonçalves, Henry teria sido agredido cada vez que se levantada, e que as agressões teriam começado de forma leve e terminado de forma violenta, com o rompimento do fígado da criança. De acordo com o laudo pericial realizado no corpo do menino, a causa da morte foi hemorragia interna.

Cada vez que ele ia reclamar, ele sofria uma agressão”, disse a perita Denise Gonçalves. O laudo pericial concluiu, ainda, que Henry sofreu múltiplas lesões na cabeça e na região do abdômen. Em depoimento à polícia, Monique afirmou que acordou no meio da noite e se deparou com o filho desacordado no chão do quarto do casal.

Atualmente, Monique e Jairo se encontram presos preventivamente. O casal teria chorado muito nas primeiras noites na prisão. A mãe de Henry está em uma cela separada das demais presas por causa da Covid-19 e deve se manter assim após a quarentena por questões de segurança. De acordo com Henrique Damasceno, delegado responsável pelo caso, a polícia ainda aguarda o resultado de alguns laudos para a conclusão do inquérito.

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