O coronavírus está levando diversos setores da sociedade ao limite: as restrições necessárias para evitar que o vírus se espalha demandam isolamento social, fechamento de comércio, dentre outras ações que encontram resistência na sociedade.
Mas, além disso, o grande número de pessoas mortas pela doença está deixando a situação de algumas famílias insustentável. E o caso deste artigo é uma prova disso: uma família da Colômbia removeu o corpo de um parente do hospital onde ele morreu por complicações da doença, de acordo coma mídia local.
Os envolvidos no caso quebraram as portas do local e chegaram até a se desculpar depois de toda a ação. O governador do departamento de Magdalena considerou o caso como vandalismo. Porém, os familiares afirmam que o motivo da ação foi garantir um “enterro cristão” para o parente, tudo isso sem cumprir o protocolo da pandemia. Veja o momento do arrombamento do portão:
Este es el momento en el que los familiares del difunto, Ramón Eliecer Quintero, sacaron sus restos, de manera violenta, de las instalaciones del Hospital San Rafael de Fundación, Magdalena, donde recibía asistencia médica. pic.twitter.com/zPjd3RxMrO
— Conexión 24 (@conexion_24) April 8, 2021
O homem falecido foi identificado com o nome de Ramón Eliécer Quintero Quinchilla, de 59 anos.
Os familiares envolvidos na cena que chamou a atenção e chocou os moradores da região, levaram o corpo por sete quarteirões até o cemitério. O corpo estava numa maca e foi arrastado até o local. Confira o vídeo abaixo:
EN #Fundación familiares sacan a la fuerzo cadáver del hospital San Rafael. Rechazan muerte por #COVIDー19 @fuego1019fm @HaroldYanesR @opinioncaribe @jgesquea @MinSaludCol @MagdalenaGober pic.twitter.com/M5yZuLjgjO
— Juan Guzmán (@jualguz68) April 8, 2021
Rosa Katherine Quintero, filha mais velha do homem concedeu uma entrevista ao jornal “El Heraldo” e desabafou sobre a situação, se desculpando: “Peço desculpas ao município, não somos vândalos, mas como pobres temos que agir assim para que eles nos escutem”.
O governador do departamento de Magdalena, Carlos Caicedo repudiou o acontecimento e afirmou que solicitará uma investigação sobre o caso.