Caso Henry: Leniel chora em entrevista ao JN e deixa Brasil emocionado; pai clama por justiça

Pai de Henry deu entrevista ao Jornal Nacional e falou sobre a dor da perda do filho.

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A morte do garoto Henry Borel, de quatro anos, teve um capítulo conturbado nesta quinta-feira (8). Exatamente um mês depois do dia em que ele morreu, a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho, foram presos pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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Os dois são investigados pela morte do garoto e foram presos porque, segundo a polícia, estavam atrapalhando as investigações. A prisão terá duração de 30 dias. Henry morreu na madrugada do dia 8 de março. Ele deu entrada no hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, já sem vida.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) contra a vontade de Jairinho, que queria que o enterro fosse realizado rapidamente. No IML, o laudo mostrou que o garoto sofreu laceração hepática e hemorragia interna causadas por ação contundente.

Pai fala ao Jornal Nacional

O Jornal Nacional, da TV Globo, exibiu trecho de entrevista que o repórter Carlos de Lannoy fez com Leniel Borel de Almeida, pai de Henry. O garoto passou o fim de semana dos dias 6 e 7 de março com o pai. Quando foi entregue à mãe, se desesperou, vomitou e não queria largar o pai.

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Leniel está revoltado com o fato de ter recebido o filho, que deixou bem e saudável com a mãe e o padrasto, sem vida. Ele afirmou que Henry era seu primeiro e único filho. “Impotência total”, disse Leniel diante de tudo o que aconteceu. “Eu quero que a justiça seja feita pelo meu filho”, afirmou o pai. Leniel afirmou ainda que o filho sempre foi muito amoroso e não conseguiu segurar o choro.