Cultos poderão ser proibidos até por prefeitos; decisão do STF causa polêmica

Houve uma grande expectativa por conta da realização de cultos em meio à pandemia.

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O Brasil vive seu momento mais difícil em relação ao combate da pandemia de coronavírus. Isto fez com que o STF, hoje, decidisse que os governadores poderão proibir os cultos religiosos e manifestações deste tipo, presenciais, com o pressuposto de evitar aglomerações e a disseminação do vírus.

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A decisão do STF se deu em meio à enorme polêmica que o assunto já carrega. Ao longo de toda a semana, fiéis de várias igrejas e de diferentes religiões, estiveram atentos sobre qual seria o posicionamento do Supremo Tribunal Federal sobre a possibilidade de proibição das manifestações de fé em templos religiosos.

STF decide por 9-2: estados e municípios podem proibir cultos

Ainda que um governador autorize as manifestações religiosas em seu território, o STF deu a possibilidade de que prefeitos possa, restringir os cultos dentro de suas cidades.

A decisão de hoje, tomada por ampla maioria do STF, causa um enorme debate nas redes sociais e dividiu a opinião dos brasileiros.

Alguns defendem que não é o momento de se agrupar, independente do que seja, já que o motivo é o de combater o avanço do vírus, já outros ressaltam o que chamam de hipocrisia por parte dos políticos que desejam proibir cultos e manifestações religiosas presenciais, sendo que os transportes coletivos continuam sobrecarregados e com as mesmas aglomerações de sempre.

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Até ontem, antes da decisão ser proferida, fiéis chegaram a fazer ‘campanhas’ pela não proibição dois cultos presenciais, mas, agora, a autorização ou não, compete aos políticos locais.