Caso Henry: profissional da saúde dá depoimento e assusta ao expor pedido maquiavélico com corpo do menino

O executivo deu novas declarações acerca do caso, que tem gerado forte comoção.

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A prisão de Dr. Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe do menino Henry Borel, foi realizada na manhã desta quinta-feira (08/04). A notícia da detenção do casal, que é investigado pela morte da criança, de quatro anos de idade, parou o Brasil, pois o caso vem gerando grande repercussão e forte comoção no país inteiro.

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Hoje, surgiu uma nova testemunha sobre o caso. Trata-se de uma executivo, que decidiu expor para as autoridades, durante um depoimento, o que Dr. Jairinho, que atualmente encontra-se afastado do partido Solidariedade, disse para ele.

De acordo com o que relatou o executivo, que faz parte da área da saúde, o padrasto de Henry ligou para ele várias vezes pouco depois da morte da criança: “Aconteceu uma tragédia“, teria dito o vereador para o profissional. Em outro momento, o padrasto do menino disse que precisava de “um favor”. 

Quando o executivo finalmente atendeu às ligações do político, pouco depois das 7h00 do dia 8 de março, Dr. Jairinho pediu ao que ele não deixasse que o corpo de Henry fosse para o Instituto Médico Legal. Após o final da ligação, o namorado de Monique enviou mais mensagens: “Agiliza. Ou eu agilizo o óbito. E a gente vira essa página hoje”, disse.

O homem então, sem saber exatamente o que acontecera, ligou para o hospital que atendeu a vítima, pedindo que o corpo fosse liberado rapidamente por causa do sofrimento da mãe. O pedido foi negado, pois foi informado que o menino só poderia deixar a unidade quando fosse examinado no IML.

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Dr. Jairinho enviou outras mensagens para o executivo: “Vê se alguém dá o atestado. Pra gente levar o corpinho. Virar essa página“, disse.