Caso Henry: Monique e Jairinho serão indiciados por tortura e homicídio qualificado; possível pena é revelada

Casal foi detido nesta manhã de quinta-feira (08), suspeitos pela morte do menino de 4 anos.

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As investigações acerca do caso de morte do menino Henry Borel contaram com desdobramentos importantes na manhã desta quinta-feira (08). Acusados de envolvimento no óbito da criança, Monique Medeiros, mãe do garoto, e Dr. Jairinho, atual companheiro dela, foram detidos por agentes da Polícia Civil em Bangu.

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De acordo com informações do jornal O Globo, o casal será indiciado por homicídio duplamente qualificado e tortura. Depois de um mês mergulhado em investigações do caso, o delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Henrique Damasceno, acredita que a criança foi torturada sem chances de defesa. Caso sejam condenados, Monique e Jairinho podem ficar até 30 anos presos em regime fechado.

Afastado do seu partido, o Solidariedade, Jairinho possivelmente perderá o cargo de vereador na Câmara do Rio de Janeiro. O inquérito da Polícia Civil aponta que o parlamentar “impunha uma rotina da violência ao enteado”. Para Damasceno, “há provas contundentes que revelam fundadas razões de autoria de crime hediondo”. Desde o início das investigações, 18 testemunhas foram ouvidas. 

Babá envolvida

A investigação da polícia ainda conseguiu recuperar mensagens trocadas entre a mãe do menino e a babá que cuidava de Henry desde janeiro. Na conversa recuperada, a funcionária aparece alertando Monique sobre as agressões cometidas por Jairinho. 

O depoimento da babá, segundo O Globo, teria sido determinante para o pedido de prisão. A mulher teria mentido no depoimento prestado à polícia, informando que a família vivia em plena harmonia, e que não identificou nada de anormal. 

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Para a polícia, Thayna de Oliveira Ferreira, de 25 anos, tinha conhecimento das agressões, e poderia estar sendo influenciada. Além da prisão do casal, agentes estiveram na residência da babá para cumprir um mandado de busca e apreensão do celular dela.