Caso Henry: Jairinho teria torturado a criança pelo menos uma vez; mãe foi a salão de beleza após enterro do filho

Investigações da Polícia Civil indicam sessão de tortura praticada por Jairinho e descobrem que Monique foi a salão de beleza um dia após o enterro.

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Na manhã desta quinta-feira (08), o casal Monique Medeiros da Costa Almeida e Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho, da cidade do Rio de Janeiro, foram presos pela Polícia Civil da cidade, sob o julgamento de tentarem atrapalhar as investigações e ameaçarem testemunhas do Caso Henry, filho da mulher com Leniel Borel de Almeida.

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A criança chegou morta, há um mês, em um hospital particular na Barra da Tijuca e o laudo divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) apontava lesões no crânio, estômago, fígado e rins, além de manchas roxas na parte externa de seu corpo, o que faz a investigação da morte tender para o lado de algum tipo de violência física.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o vereador do Rio de Janeiro teria praticado, pelo menos, uma sessão de tortura contra a criança. Segundo a instituição, Jairinho se trancava no quarto para bater em Henry e a mãe sabia de tudo.

Chutes e golpes na cabeça

A 16ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca afirma que o caso da morte de Henry Borel foi assassinato e que Jairo agredia a criança com chutes e golpes na cabeça, tudo com o consentimento da mãe.

Mãe vai a salão um dia após o enterro

Ainda de acordo com a polícia, um dia após o enterro de seu filho, Monique teria ido a um salão de beleza em um shopping da Barra da Tijuca e gastado uma quantia de R$ 240 em serviços de beleza, entre eles cabelo, unhas do pé e da mão.

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Durante as investigações, a Polícia Civil suspeita que Monique e Jairinho apagaram todas as conversas de seus celulares após a morte e, inclusive, trocaram de aparelhos.