Ex-ministro da Justiça defende cultos: ‘Cristãos estão sempre dispostos a morrer por liberdade’

O ex-ministro André Mendonça defendeu a volta dos cultos religiosos presenciais, em discurso no STF.

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O Brasil enfrenta um dos piores momentos da pandemia de coronavírus, o número de mortos em um só dia já ultrapassou a marca de 4 mil pessoas e o governo está discutindo a situação da liberação de cultos religiosos como sendo atividade essencial. Alguns estados e cidades do Brasil haviam proibido qualquer tipo de reunião de cunho religioso, mas na última semana um decreto autorizou a reabertura dos templos nessas cidades.

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Ex-ministro defendeu volta dos cultos presenciais

O domingo de Páscoa foi marcado por grandes celebrações nos templos religiosos, tanto de católicos, quanto de evangélicos. Os templos ficaram cheios na comemoração dessa festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Diante desse cenário, o STF (Superior Tribunal Federal), começou a julgar nesta quarta-feira, 7 de abril, a liberação para cultos religiosos de forma presencial.

Ainda no começo da sessão, o ex-ministro da justiça André Mendonça, defendeu a volta dos cultos religiosos de maneira presencial, segundo ele: “os verdadeiros cristãos estão sempre dispostos a morrer para garantir a liberdade de religião e de culto”, disse em seu discurso.

O tema está em julgamento

Durante sua fala, o advogado geral da união ainda ressaltou que quando as comunidades religiosas não se reúnem, não existe cristianismo. Para ele, esse não é um debate sobre vida ou morte, porque todos estão ao lado da vida, mas fica impossível impedir as reuniões religiosas, pois isso descaracteriza a liberdade.

Ele ainda continuou dizendo que todos os cristãos conhecem os riscos e sabem dos perigos que essa doença pode causar e que assim, precisam ter cautelas e tomar medidas de proteção, mas isso não deveria ser um assunto político, pois todos estão ao lado da vida.

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