Filha faz desabafo comovente após perder mãe, avós e tio para a Covid-19 em curto intervalo: ‘Uma tragédia’

Suspeita que todos os familiares contraíram o coronavírus após atendimento de uma enfermeira em casa.

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Uma família de Cuiabá acabou sendo devastada pela Covid-19 em curto intervalo de tempo, provocando grande comoção. Entre os dias 20 de fevereiro e 3 de abril, quatro integrantes foram vítimas fatais de complicações oriundas da doença.

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Perderam a vida o patriarca da família, Octacilio dos Santos Araújo, de 91 anos, a mãe Geny Maria Haddad Araujo, de 78 anos, e os filhos Monique Haddad Araujo Patzlaff, 55 anos, e João José Haddad Araujo, 58 anos. Todos chegaram a ser internados, mas não resistiram.

Em entrevista concedida ao portal G1, a estudante Myllena Haddad Araujo Patzlaff, filha de Monique, desabafou sobre as perdas irreparáveis que deixou todos os outros integrantes da família e pessoas que tomaram conhecimento da triste história, desolados.

“É uma tragédia. Eram pessoas muito amadas e queridas por todos, pessoas maravilhosas com corações mais maravilhosos ainda. Sinto falta deles todos os dias, e estarão para sempre em nossos corações e pensamentos”, desabafou a jovem estudante. 

Avassalador

Segundo Myllena, o primeiro a apresentar sintomas da Covid-19 foi o avó Octacilio, no dia 10 de fevereiro. Ela conta ainda que o aposentado foi contaminado pelo coronavírus em duas oportunidades. 

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A suspeita dela é que o vírus chegou até sua família através de uma profissional de saúde que foi à casa dos avós para um tratamento. A mulher estava com o vírus no organismo, mas até então não sabia. 

O aposentado chegou a ser imunizado contra a Covid-19 no dia 13 de março, mas neste período já estava com o vírus em seu organismo. No mesmo dia da imunização, o idoso apresentou febre e procurou uma unidade hospitalar. 

Uma semana depois, o idoso não resistiu às complicações da doença e morreu. A esposa de Octacilio foi intubada oito dias após a morte do companheiro, e veio à óbito no dia 6 de março. 

O drama familiar ficou ainda maior com as mortes de Monique e João José, que também não resistiram à doença.