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O vendedor Douglas Junior Faria Amaral, de 26 anos, tio responsável pelo acolhimento dos trigêmeos que perderam o pai em um acidente e a mãe, a avó e uma tia para a Covid-19, começou a receber ajuda e doações de pessoas sensibilizadas com a sequência de acontecimentos da vida das crianças.
Douglas afirma que a família recebe muitas doações de alimentos e foram até surpreendidos com tijolos, azulejos e todo o material necessário para a construção do quarto e do banheiro das crianças em sua nova casa.
Além do material, pedreiros e eletricistas se colocaram a disposição para a realização do trabalho livre de custos, além de um arquiteto, que se comprometeu a fazer o projeto sem cobrar pelo serviço.
O tio dos meninos relata gratidão, surpresa e felicidade com a ajuda que está recebendo de muitos amigos e desconhecidos. “Recebi até uma ligação de um morador dos Estados Unidos. Ele viu a reportagem no G1, entrou em contato conosco e nos enviou uma ajuda”, disse ele.
Douglas relata ainda ter esperança de conseguir uma bolsa de estudos para as crianças. O vendedor conta ter estudado em escola pública e, por isso, tem ciência de como as coisas funcionam e se preocupa muito com a educação dos pequenos
“Meus sobrinhos também precisam de um apoio psicológico. Eles estão abalados com tudo que aconteceu. Um deles até mudou muito de comportamento. Ele era muito tranquilo antigamente”, afirma.
Douglas e a esposa, Luana Amaral, tentam na Justiça conseguir a guarda dos trigêmeos Pedro, Paulo e Felipe. O casal contou ter conversado com um advogado, que os auxiliou no pedido de guarda provisória enquanto corre todo o processo para a guarda definitiva das crianças.