Caso Henry: polícia muda postura e as investigações trazem novas revelações sobre a morte do menino

Reprodução simulada do caso de morte do menino foi realizada na última quinta-feira (1º).

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O caso de morte do menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos, completará um mês na próxima quinta-feira (8). Desde o óbito da criança, ocorrido na madrugada do dia 8 de março, em um apartamento situado na Barra da Tijuca, a Polícia Civil vem investigando de forma intensa.

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De acordo com informações do portal G1, a Polícia Civil mudou a sua postura nas investigações, e diante de todos os depoimentos colhidos, e provas dos laudos, a mãe Monique Medeiros, e o padrasto do menino, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), são colocados como investigados pela morte de Henry Borel.

Na última quinta-feira (1º), após orientação da defesa, os dois não compareceram à reprodução simulada da morte do menino, realizada no apartamento. 

Em um intervalo de 4 horas, os agentes fizeram a reconstituição do que pode ter acontecido na madrugada do dia 8 de março. O laudo da reconstituição tem previsão para ser divulgado na próxima semana, com informações que vão direcionar o rumo do inquérito. 

A reprodução simulada, mesmo não contando com a participação de Monique e Jairinho, considerou depoimentos com as versões dos dois, e as possibilidades de quedas acidentais no quarto onde o menino dormia.

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Segundo o perito Nelson Massini, “a perícia vai incluir a possibilidade de as lesões serem compatíveis com a queda de alguma dessas alturas”.

Fortes acusações

Na última sexta-feira (02), a revista “Veja” publicou uma reportagem exclusiva evidenciando novas informações de acusações contra Dr. Jairinho. A ex-namorada do parlamentar, que já havia informado à polícia que ela e a filha já tinham sido vítimas de agressões, trouxe fortes declarações sobre ações do vereador.

Uma das amigas de uma ex-namorada de Jairinho, também citou que ele teria cometido agressões contra um menino de 5 anos.