Caso Henry: após reconstituição, laudo dirá se mãe e padrasto do menino serão acusados de homicídio

A morte ainda misteriosa do garoto de quatro anos tem intrigado o Brasil e a polícia.

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Na tarde desta quinta-feira (01/04), uma equipe da Polícia Civil do Rio de Janeiro esteve no apartamento onde Henry Borel Medeiros morava com a mãe e o padrasto. Eles realizaram uma reprodução da morte do menino para tentar apurar mais informações relevantes do ocorrido.

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A polícia usou um boneco de características semelhantes às de Henry para fazer a simulação do triste episódio, par o qual ainda não há uma solução. O padrasto e a mãe da vítima não compareceram, apesar de terem sido intimados pelo juiz para se fazerem presentes.

O laudo da perícia no apartamento deve sair em até 15 dias. Esse documento irá ajudar na decisão do delegado responsável, que irá decretar se o casal, que mora no condomínio Majestic, na Barra da Tijuca, deve ser indiciado pela morte de Henry ou se trata de um acidente doméstico, como alega a genitora da vítima.

A morte de Henry

O menino, de quatro anos de idade, havia voltado da casa do pai por volta das 19h20 do último dia 7 de março após os dois passarem o final de semana juntos na casa do engenheiro, Leniel Borel, que foi casado com a mãe do garoto, Monique Medeiros.

Henry, segundo a mãe, foi para o quarto dela enquanto ela ficava com o namorado, o vereador Dr. Jairinho em outro cômodo da casa. Monique afirmou que, durante a madrugada, quando ela levantou, se deparou com o filho caído no chão. 

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A professora disse em depoimento que acredita que o filho poderia ter caído da cama e se machucado. Porém, após investigação da perícia, ficou aparente que Henry não se machucou em um acidente doméstico, segundo os tipos de ferimentos que mostrava em seu corpo.

O delegado responsável pelo caso já ouviu diversas pessoas que poderiam ter informações relevantes a respeito da morte de Henry, como o padrasto, a mãe, o pai, empregadas, médicos e a psicóloga da vítima.