Caso Henry: polícia encontra mancha no apartamento e recorre a DNA; Monique e Jairinho não foram

Reprodução simulada foi realizada no apartamento nesta quinta-feira (1º).

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Investigadores da 16ª DP da Barra da Tijuca compareceram ao apartamento onde moravam Monique Medeiro, Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho e Henry Borel. O menino de quatro anos deu entrada sem vida no hospital Barra D’Or, na madrugada do dia 8 de março, acompanhado pela mãe e pelo padrasto.

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O caso segue repercutindo e a Polícia Civil do Rio está em busca de repostas para o caso. Nesta quinta-feira (1º) foi realizada uma reprodução simulada. Jairinho e Monique foram convocados, mas não compareceram. O advogado do casal, André França Barreto, esteve no local e afirmou que eles deixariam de ir porque estão abalados.

A defesa havia entrado com ação pedindo que a reconstituição fosse adiada para a semana que vem, mas não obteve sucesso. Sem o casal, os investigadores estiveram no local no horário marcado e levaram um boneco com tamanho e peso de Henry.

Polícia encontra manchas na sala

Além do não comparecimento de Jairinho e Monique, outro fato que chamou a atenção foram as manchas encontradas na sala do apartamento localizado na Barra da Tijuca. A perícia vai realizar exame de DNA no que foi coletado para saber se é sangue.

Nas últimas semanas, 16 testemunhas foram ouvidas e celulares de pessoas ligadas a Henry foram apreendidos. A Polícia Civil descartou qualquer problema ligado ao pai, Leniel Borel de Almeida, que ficou com o garoto nos dias 6 e 7. No domingo à noite ele levou o filho de volta para a mãe.

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Hoje, o colunista Laudo Jardim, de O Globo, informou que Jairinho telefonou para o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, no dia da morte do menino. O governador emitiu nota dizendo que falou para Jairinho que a Polícia Civil conduziria as investigações sem sua interferência e encerrou a ligação.