Nesta quinta-feira (01), o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo revelou que o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) ligou para o governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, horas após a morte do enteado, Henry Borel, de 4 anos, tentando esclarecer algumas situações sobre os passos das investigações do caso
Pouco depois de a revelação ser veiculada, Castro admitiu que foi procurado pelo vereador e médico. A ligação ocorreu horas depois da morte do menino e um pouco antes do caso ganhar os noticiários.
Em uma nota enviada pelo Governo do Estado, Cláudio Castro disse que “limitou-se a explicar ao vereador que o assunto seria tratado pela delegacia responsável pelo inquérito e encerrou a ligação”.
Segundo o colunista, Jairinho relatou a mesma versão para o governador de que o menino havia caído da cama. Após o relato, o vereador foi informado por Castro que o caso ficaria sob a responsabilidade da Polícia Civil.
Lauro Jardim ainda informou que o padrasto de Henry contatou policiais e secretários após a morte do menino de 4 anos para conversar sobre as investigações do caso.
Reconstituição
Após ter o pedido de adiamento da reprodução simulada do caso, Monique Medeiros e o Dr. Jairinho vão participar da ação que vai reeditar os últimos momentos de Henry no apartamento no restante do dia 7 de março e na madrugada do dia seguinte, até ele ser levado para o Hospital Barra D´Or.
Mãe e padrasto irão apresentar a versão deles sobre o ocorrido para peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e aos policiais responsáveis pela investigação do caso.
O apartamento onde Henry morava com a mãe e o padrasto foi interditado após determinação da Justiça. O intuito é realizar investigações minuciosas no local. Na última segunda-feira (26), peritos estiveram no condomínio para realizar varreduras.