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A Polícia Civil do Rio de Janeiro convocou Monique Medeiros e Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho, mãe e padrasto do menino Henry Borel, para uma reprodução simulada no apartamento onde o garoto esteve pela última vez antes da morte, na madrugada do dia 8 de março.
Monique e Jairinho levaram Henry ao Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, mas ele já chegou morto ao local. A mãe alega que encontrou o filho caído à beira da cama do casal, por volta das 3h30. Os dois estavam no quarto de hóspede e pegaram no sono.
O corpo de Henry foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), que constatou que o garoto sofreu laceração no fígado e hemorragia interna. Havia edemas pelo seu corpo. A Polícia Civil quer saber se houve acidente doméstico ou algum outro fato envolvendo a morte de Henry.
Polícia convoca Jairinho e Monique para reconstituição
A Polícia Civil marcou a reconstituição no apartamento de Jairinho e Monique para às 14h desta quinta-feira (1º), mas ainda não se sabe se o casal vai comparecer. A reconstitução é prevista no artigo 7º do Código de Processo Penal (CPP). “Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública”, diz o artigo.
O advogado do casal, André França Barreto, tentou adiar reconstituição. A defesa firmou que o delegado se mostrou intransigente ao não aceitar o pedido de adiamento para segunda ou terça-feira. “Por essa razão eu tô orientando os meus clientes a não comparecerem amanhã”, disse França Barreto. O comparecimento à reconstituição não é obrigatório.