Morte de Henry: delegado toma decisão importante envolvendo mãe e padrasto do menino

O parecer do profissional da delegacia de Realengo foi divulgado nesta quarta.

PUBLICIDADE

Na última terça-feira (30/03), Monique Medeiros e DR. Jairinho, a mãe e o padrasto de Henry Borel, foram intimados pelo delegado de Realengo para participar da reconstituição da morte do garoto, de apenas quatro anos.

PUBLICIDADE

Henry faleceu no último dia 8 de março sob circunstâncias ainda não definidas. A reconstituição visa encontrar mais informações que ajudem na resolução do caso, que ocorreu poucas horas depois do menino voltar da casa do pai, Leniel Borel.

Nesta quarta-feira (31/03), o advogado de defesa de Monique e Jairinho, André Barreto França, solicitou ao delegado  que está cuidando do caso que adiasse a reconstituição da morte da vítima, alegando que a mãe não apresentava condições psicológicas para se fazer presente no processo.

Segundo André, Monique encontra-se “demasiadamente abalada pela perda do filho” e apresenta um “grave quadro depressivo”. Ainda nesta quarta, o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), deu seu parecer e negou o pedido de adiamento de reprodução.

Henrique alegou que o procedimento de reprodução é de extrema importância para que as investigações possam prosseguir, e que seria custoso para o estado adiar a reconstituição, que deve acontecer na próxima quinta-feira, no apartamento onde Henry residia com a mãe e o padrasto. 

PUBLICIDADE

A reprodução irá utilizar um boneco cujas medidas são semelhantes às de Henry. Estarão presentes no local, peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e de policiais da 16ª DP.