Caso Henry: mãe e padrasto irão participar de reconstituição da morte do menino no apartamento

Menino de 4 anos morreu no dia 8 de março, horas depois de ser deixado com mãe em um condomínio no Rio.

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As investigações do caso de morte do menino Henry Borel, de 4 anos, estão avançadas. Após colher diversos depoimentos importantes, a Polícia Civil fará uma reprodução simulada no apartamento onde o garoto morava. A ação terá a participação de Monique Medeiros, e o médico e vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho.

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A mãe e o padrasto de Henry irão apresentar aos peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e aos policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca) a versão deles sobre o caso de morte ocorrido na madrugada do dia 8 de março.

Também conhecida como reconstituição, a ação representa a encenação de toda a narrativa que mãe e padrasto apresentaram na delegacia, em depoimento. O intuito é simular todas as circunstâncias vividas naquela madrugada.

Além de Monique e Jairinho, um boneco utilizado em treinamentos do Corpo de Bombeiros, com características semelhantes ao garoto, participará da reconstituição.

Depoimentos

Desde o início das investigações, o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, já ouviu 17 testemunhas na apuração do caso. As últimas pessoas que prestaram depoimento foram a professora da escola em que Henry estudava e a psicóloga contratada para acompanhar o menino, após a separação dos pais dele.

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O menino havia participado de cinco sessões com a psicóloga Érica Mamede, que saiu da delegacia na última segunda-feira (29), sem conversar com a imprensa.

Na última semana, a Justiça determinou a quebra de sigilo de todos os investigados no caso, e interditou o apartamento onde Henry morava para maiores investigações. Aparelhos celulares e laptops também foram apreendidos.