As investigações acerca do caso de morte do menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos, estão se afunilando. Após ouvir 15 testemunhas na semana passada, o delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Henrique Damasceno, colheu mais dois depoimentos importantes nesta terça-feira (30), no objetivo de elucidar o caso.
A principal expectativa se fez em torno do depoimento da psicóloga que atendia Henry desde fevereiro. Identificada como Erica Mamede, a profissional foi intimida a depor, e compareceu nesta manhã na delegacia.
Sem conversas
Em sua saída do local, a mulher optou por não conversar com a imprensa. Erica foi contratada pela mãe de Henry, a professora Monique Medeiros, após ela e o pai do menino, o engenheiro Leniel Borel, decidirem que seria importante o filho ser acompanhado por uma profissional, uma vez que ele vinha apresentando um comportamento agitado, após a separação dos pais, ocorrido no ano passado, além de uma resistência em morar com a mãe e o namorado, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade).
Henry chegou a passar por cinco sessões de atendimento com a profissional. O depoimento de Mamede pode auxiliar os investigadores na apuração do caso, principalmente para identificar como vinha sendo o comportamento do garoto dias antes de o caso de morte ser registrado.
Outro depoimento
Além de Erica Mamede, uma professora da escola em que Henry Borel estudava também compareceu à delegacia para prestar depoimento sobre o comportamento da criança. O menino de 4 anos havia sido matriculado em uma nova escola, na Barra da Tijuca, recentemente, e chegou a comparecer às aulas por 20 dias.
Apartamento
O apartamento onde Henry morava com a mãe e o padrasto se encontra interditado por 30 dias, após determinação da Justiça, para realização de uma perícia mais aprofundada. No final da tarde de ontem, peritos e policiais estiveram no condomínio Majestic para novas varreduras.