Caso Henry: Polícia Civil volta ao local da morte do garoto; o que descobriu?

Perícia durou quatro horas e foi realizada na noite desta segunda-feira (29).

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A Polícia Civil voltou ao apartamento onde o garoto Henry Borel, de apenas quatro anos, foi encontrado pela mãe caído no chão, à beira da cama, na madrugada do dia 8 de março. O menino foi levado ao Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, mesmo bairro do apartamento, mas já chegou morto à unidade de saúde.

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Henry estava no apartamento com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho. Na sexta-feira (26), a Polícia Civil avançou nas investigações e com autorização da Justiça recolheu celulares e computadores dos pais do menino e do padrasto, além de outros familiares.

No mesmo dia, foi determinada quebra de sigilo telefônico e o apartamento onde tudo aconteceu ficou interditado. A chave foi entregue à polícia. Nesta segunda-feira, a Polícia Civil fez nova perícia no local. Os agentes ficaram quatro horas no apartamento de Henry Borel.

O que a Polícia descobriu com essa nova perícia?

Essa informação não foi revelada, mas as análises colhidas pelos investigadores devem ser colocadas no inquérito que apura o caso. Jairinho e Monique prestaram depoimento há duas semanas, na condição de testemunhas. Não há acusação formal contra eles.

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Nos próximos dias, mais pessoas devem ser ouvidas. No total, 15 testemunhas depuseram na 16ª DP da Barra da Tijuca. Ex-namoradas de Jairinho também foram ouvidas. Uma delas contou que Jairinho agredia a filha dela, na época com quatro. A adolescente depôs (veja trecho acima) e confirmou as agressões sofridas na infância.