PM morto pelo Bope na Bahia atirou contra colegas da corporação; ‘possível surto’

Policial militar de 38 anos foi morto após atirar contra policiais do Bope neste domingo (28).

PUBLICIDADE

A morte do policial militar Wesley Góes, de 38 anos, ontem (28), na Bahia, está repercutindo em todo o Brasil. O PM teve um “possível surto psicótico”, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). O caso aconteceu na região do Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos de Salvador.

PUBLICIDADE

Apresentando descontrole emocional, ainda segundo a secretaria, o policial chegou ao local ainda durante a tarde. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi chamado para negociar. A conversa se estendeu por três horas e meia sem que o homem se entregasse à polícia.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que ele atirou para cima dos policiais que negociavam com ele – foram pelo menos 10 disparos. Os policiais usavam escudo balístico e Wesley estava armado com um fuzil. Antes disso, ele havia dado disparos para o alto.

No momento em que atirou para cima dos colegas de farda, o PM Wesley recebeu o contra-ataque, e acabou alvejado. Em seguida, os policiais prestaram socorro a ele. Wesley foi levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O policial militar era noivo e trabalhava na 72ª CIPM. 

PUBLICIDADE

A morte do PM, noticiada depois das 23h, repercutiu nas redes sociais até esta segunda-feira. Alguns o chamavam de terrorista por causa da ação truculenta contra colegas de farda, outros o elegeram mártir no momento em que governos dos estados estão decretando lockdown e têm usado a polícia para impedir que comércios fiquem abertos.