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O programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu uma reportagem reveladora sobre novos bastidores das investigações do caso de morte do menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos, ocorrido na madrugada do dia 8 de março, e que ainda é cercado de mistério.
Na edição deste domingo (28), a revista eletrônica trouxe novos desdobramentos sobre a apuração do caso, revelando alguns depoimentos importantes para a investigação. Na última semana, o delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca) colheu oitivas de algumas testemunhas, entre elas um ex-namorada de Dr. Jairinho, padrasto do menino.
Em seu depoimento, a mulher que em um primeiro momento procurou o pai de Henry, Leniel Borel, para contar sua história com o parlamentar, disse ter sido alvo de agressões quando se relacionava com o vereador.
Em declarações fortes, a mulher disse que Jairinho rasgou sua roupa na rua, e em outra oportunidade a agrediu, o que impactou na abertura de pontos em um implante que ela havia realizado.
“A declarante afirma que Jairinho chegou a rasgar sua roupa na rua, especificadamente quando a viu chegando em casa vindo de uma “balada”.
“Que, nesta ocasião, a declarante ainda estava com pontos da cirurgia de implante de silicone que havia feito, sendo que tal agressão acarretou a “abertura” de alguns dos pontos”.
Ação da Justiça
Na última semana, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra de sigilo de todos os investigados no caso. Além disso, a Polícia Civil cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços distintos, tendo como alvo a mãe, o pai e o padrasto do garoto.
Ainda foi determinado que o apartamento em que a criança de 4 anos morreu fosse interditado por 30 dias, para a realização de investigações mais aprofundadas no local.