O caso de morte da criança Henry Borel de Almeida tem gerado uma forte comoção nacional e segue sendo um mistério após três semanas de ser registrado. Nesta semana, a Polícia Civil avançou nas apurações do caso, ouvindo 15 testemunhas que podem ajudar na elucidação da ocorrência.
Neste domingo (28), o programa Fantástico, da Rede Globo, trouxe novas revelações bombásticas sobre o caso que chocou o país. Entre os bastidores da investigação que vieram à tona pela revista eletrônica, foi a queixa de agressões de uma ex-namorada do Dr. Jairinho, padrasto de Henry.
No relado ao delegado Henrique Damasceno, a testemunha que não teve o nome revelado, disse que a filha, na época com três anos, sofria agressões do parlamentar. Além da citação de afogamento, como foi citado no meio da semana por alguns veículos, a mulher relatou que a filha apanhava do médico e vereador.
“Dava mocas (cascudos) em sua cabeça e torcia suas pernas e braços. Quem em uma das vezes Jairinho a levou em uma piscina e neste lugar afundava sua cabeça embaixo d´água”, destacou o Fantástico.
Após a mulher prestar depoimento, o advogado de defesa do pai garoto disse que as declarações dadas pela ex-namorada de Dr. Jairinho serão importantes para o inquérito. “Depoimento, contundente e esclarecedor”, Ailton Moraes Barros.
Semelhanças
“Foi muito parecido as reações que a menina dela tinha com o que meu filho tinha. Vomitar, de não conseguir olhar no Jairinho, de não querer ficar perto do padrasto, de querer preferir ficar com avós do que ficar com a mãe”, disse Leniel.
Além desta mulher e da filha dela, que hoje é adolescente, o delegado responsável pelo caso ouviu as médicas que atenderam Henry na madrugada do dia 8 de março, o legista que assinou o laudo de necropsia, a avó materna do garoto, além da faxineira que prestava serviços para Monique Medeiros.