Caso Henry: Leniel sobe o tom e quer resolução da morte do filho; ‘natural não foi’

Pai de Henry também não acredita que acidente doméstico tenha tirado a vida do filho de quatro anos.

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O engenheiro Leniel Borel de Almeida está arrasado com a morte do filho. O menino Henry Borel, de apenas quatro anos, morreu na madrugada do último dia 8. Depois de passar o fim de semana com o pai, Leniel devolveu o filho à mãe, Monique Almeida.

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Ela mora com o namorado, Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, em um apartamento da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Foi no local que ela encontrou Henry caído no quarto do casal, na madrugada. Levado ao hospital, o menino já chegou sem vida, conforme depoimento dos médicos.

Leniel deu entrevista ao SBT Brasil, nesta semana, e falou sobre a morte do filho. Nos últimos dias, ele deu entrevistas a diversas emissoras de TV. Leniel deixou claro que não acredita em morte natural e deixou o caso para que a Polícia Civil investigue.

“Eu sei que natural não foi. Olhando aquele laudo, aquele laudo agressivo, alguma coisa aconteceu com meu filho. Se é doloso ou culposo eu não sei, eu deixo para a polícia investigar. Pra mim acidente doméstico dificilmente possa ser”, afirmou o pai do garoto Henry.

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Laudo do instituto Médico Legal (IML) mostrou que Henry sofreu hemorragia interna e laceração hepática, além de edemas pelo corpo. Ação contundente foi o que causou os ferimentos, conforme apontou o laudo necroscópico. A polícia investiga para saber quais teriam sido essas ações contundentes.

Durante a semana, a Polícia Civil ouviu 14 testemunhas e apreendeu celulares e notebooks do pai, mãe, padrasto e outras pessoas. Logo na manhã desta sexta-feira, os policiais cumpriram os mandados em quatro endereços.