Governadores solicitam mais dinheiro ao Governo Federal para enfrentar pandemia

Representantes de 23 estados e Distrito Federal querem aporte financeiro para custeio dos leitos de UTI e medicamentos.

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Governadores de 23 estados e do Distrito Federal estiveram nessa última sexta-feira (26) em Brasília, oportunidade em que tiveram um encontro presencial com o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O assunto em pauta foi a recomposição do Orçamento Geral da União aprovado na quinta-feira.

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De acordo com os governadores, o governo deve manter a mesma regra do ano passado e custear o pagamento de clínicas e leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para o combate contra a Covid-19. O pagamento de medicações e insumos utilizados pela rede pública de saúde também estiveram entre as demandas solicitadas, como por exemplo oxigênio e sedativos. Também foi feita uma pressão para que o governo mantenha o pagamento de R$ 600 referentes ao auxílio emergencial.

 Isso porque a partir do mês de abril o benefício começa a ser pago novamente em quatro parcelas, com valores que serão determinados pelo perfil dos beneficiários, que variam entre R$ 150 a R$ 375, levando em consideração a estrutura familiar de cada um.

Sobre essa última demanda, Pacheco indicou de antemão aos governadores que será difícil manter os valores pagos anteriormente. O presidente do Senado informou que é preciso trabalhar com a realidade brasileira que não está a altura dos valores esperados pelos beneficiários. O discurso de Pacheco levou em consideração a responsabilidade fiscal e o orçamento.

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Os governadores ainda enfatizaram ao líder do Senado que desejam uma participação orquestrada entre os representantes dos três poderes no recém criado comitê anti-covid. Eles disseram esperar que a coordenação desse trabalho seja feita pelo Ministério da Saúde e citaram para isso o novo ministro empossado Marcelo Queiroga e cobraram que as ações estejam pautadas na Ciência.

Ainda sobre essa questão o presidente do Senado enfatizou que o país tem mecanismos próprios para solucionar qualquer situação conflitante nesse diálogo e ressaltou que, apesar disso, será valorizado a capacidade de convergência para que o país avance unido contra a pandemia.