Caso Henry: Polícia realiza busca e apreensão e advogado do casal se vira contra o pai da criança

Polícia Civil foi a quatro endereços antes das 6h da manhã desta sexta-feira (26).

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro deu mais um passo importante para esclarecer a morte do garoto Henry Borel, de quatro anos, morto no último dia 8, após situação ainda não explicada totalmente. O menino estava no apartamento do padrasto, Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho.

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Em versão apresentada pela mãe, a professora Monique Medeiros, ela encontrou o garoto caído no chão do quarto do casal. Ela e Jairinho assistiam série em outro cômodo do apartamento e pegaram no sono. Henry chegou morto ao hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, mesmo bairro onde moravam.

Na manhã desta sexta-feira (26), a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão em quatro locais: a casa dos pais de Munique, a casa do pai de Jairinho, o apartamento onde tudo aconteceu e a casa do pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel. Aparelhos eletrônicos foram apreendidos e haverá quebra de sigilo de todos os envolvidos.

O advogado de Leniel disse que a polícia cumpre o papel dela. André França, advogado de Monique e de Jairinho se manifestou e não poupou Leniel. Segundo ele, o casal recebeu a polícia de maneira tranquila. A operação foi realizada antes das 6h.

“A busca e apreensão realizada também na casa do pai, Leniel, ao contrário do que afirma o seu advogado, mostra que a polícia segue investigando todas as hipóteses”, disse França. O advogado também afirmou que o casal segue confiante e seguro na inocência. Mais de 10 pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil do Rio. O caso é investigado pela 16ª DP da Barra da Tijuca.

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