São Paulo irá criar ‘miniusinas’ de oxigênio na cidade para abastecimento

As ‘miniusinas’ serão instaladas em hospitais públicos e estarão em operação até 30 de abril

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São Paulo está vivendo uma fase crítica da pandemia, assim como todo o Brasil. De acordo com dados disponibilizados pela Prefeitura de São Paulo, o consumo de oxigênio na rede hospitalar da capital sofreu um aumento considerável de 112% do mês de janeiro para o mês de março.

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A prefeitura informou que não há falta de oxigênio na cidade, contudo, a logística de transporte do insumo até hospitais e UPAs está sendo prejudicada. Para tentar amenizar o problema, a casa executiva está concentrando pacientes diagnosticados com Covid-19 em “hospitais-catástrofe”. Foi solicitado ao Ministério Público e outras autoridades uma pressão sobre a multinacional White Martins para que a logística de entrega seja ampliada. A empresa, em sua defesa afirmou que o problema de distribuição se encontra na alta demanda de oxigênio.

Nesta quinta-feira (25), foi anunciado pelo prefeito da capital paulista, Bruno Covas que a cidade irá construir 19 ‘minisusinas’ de oxigênio para o abastecimento da cidade. A instalação das fábricas serão feitas em hospitais municipais, hospitais Dia, e em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A produção das ‘miniusinas’ em conjunto terão a capacidade para abastecer cerca de 900 cilindros de oxigênio.

De acordo com a prefeitura os equipamentos custarão cerca de 9,3 milhões de reais para os cofres públicos. As usinas serão permanentes e de acordo com Bruno Covas a prefeitura conseguirá economizar cerca de 250 mil reais por mês. Os equipamentos terão a capacidade de manter o funcionamento de 807 leitos, sendo 596 de enfermaria e 211 de UTI.

O funcionamento das ‘miniusinas’ deverá começar até dia 30 de março e o pleno funcionamento de todas deve ocorrer até o dia 30 de abril.

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