Caso Henry: faxineira muda a própria versão em depoimento à polícia

Rosângela mudou versão iniciaal que havia dado em entrevista à TV Globo.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro avança nas investigações da morte do garoto Henry Borel, de 4 anos. O menino morreu na madrugada do dia 8 de março, após ser encontrado pela mãe, a professora Monique Medeiros, caído no quarto dela e do namorado, Jairo Souza Santos, o vereador Dr. Jairinho.

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O caso aconteceu na madrugada. Pela manhã, a empregada doméstica da casa, identificada como Rosângela, compareceu ao apartamento localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, e limpou todo o local. Essa limpeza dificultou o trabalho da perícia técnica.

Na semana passada, Rosângela deu entrevista por telefone ao telejornal RJ2, da TV Globo, e contou que não foi avisada por Monique sobre o que tinha acontecido com Henry na madrugada. Em depoimento à polícia, na 16ª DP da Barra da Tijuca, a mulher mudou a versão.

A faxineira contou que Monique lhe disse sobre o que tinha acontecido com Henry. Esta versão é a mesma dada por Dr. Jairinho. Monique disse à polícia que não conversou com Rosângela. A Polícia Civil já ouviu mais de 10 pessoas, entre eles os médicos que atenderam o garoto no hospital e vizinhos do condomínio.

Rosângela Medeiros, mãe de Monique e avó materna de Henry, também foi ouvida nesta quarta-feira (24). O menino costumava passar alguns finais de semana na casa da avó, em Bangu, e segundo declarou o pai, na entrevista à Antonia Fontenelle, no YouTube, o garoto gostava muito da casa da avó e não teria gostado de se mudar para o apartamento da Barra da Tijuca para morar com o padrasto.

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