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O Rio de Janeiro, em seus 456 anos, vive um dos momentos mais delicados da sua história em meio à crise agravada pela pandemia, onde já passou 1 ano e milhares de mortes. O Rio de Janeiro padece com o avanço da Covid-19, com leitos cheios em hospitais, falta de investimento na saúde e hospitais sem os equipamentos necessários para um bom atendimento, tudo isso em um cenário que já tinha muitos problemas como: corrupção, maior poder das milícias e alto endividamento público.
Nessa conjuntura, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou em uma entrevista que haverá um novo benefício: o Auxílio Carioca. Essa atitude visa beneficiar cerca de 900 mil pessoas, cerca de 14% da população, com uma perspectiva de investir R$ 100 milhões nos próximos dias.
Ainda não foi definido o valor que cada família ou indivíduo receberá, mas o prefeito afirmou que o valor será de acordo com a necessidade de cada um, deixando claro que o montante não será igual para todos.
O objetivo da Prefeitura é dar um suporte financeiro para os cariocas em razão dos 10 dias em que a cidade terá apenas os serviços essenciais em funcionamento. Serão 4 frentes de atuação: Cartão Família Carioca, Cartão Alimentação, Apoio Emergencial e Comércio Ambulante. Porém, esse projeto ainda passará por uma votação, isso porque dos R$ 100 milhões destinados ao programa, R$ 70 milhões são dos cofres do município e R$ 30 milhões da Câmara de Vereadores, que votará ainda hoje (24) o projeto para autorizar o repasse do valor.
De acordo com Eduardo Paes, mais de 640 mil estudantes da rede municipal de ensino do Rio, cujas aulas estão suspensas, receberão um cartão com R$ 100 de alimentação. Ainda segundo o prefeito, há cerca de 20 mil famílias que estão no Cadastro Único e que não integram nem o Bolsa Família, nem no Cartão Família Carioca. Elas serão beneficiadas pelo auxílio também.