Caso Henry: faxineira da família irá depor nesta terça (23); casal contou versões diferentes envolvendo ela

Menino de 4 anos morreu no dia 8 de março, horas depois de ser deixado com mãe em um condomínio no Rio.

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Após ouvir algumas testemunhas na última segunda-feira (22), o delegado responsável pelas investigações do caso de morte do menino Henry Borel, Henrique Damasceno, fará hoje (23), uma oitiva da faxineira que esteve no apartamento da família da criança no dia seguinte ao ocorrido.

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Na tarde do dia 9 de março, agentes da Polícia Civil estiveram no apartamento de Monique Medeiros, mãe de Henry, e do vereador Dr. Jairinho, padrasto da criança. Contudo, quando os peritos chegaram no local, a empregada já havia limpado o local. 

Em depoimento dado na 16ª DP (Barra da Tijuca), Monique afirmou que, depois do óbito do filho ser confirmado pelos médicos, um policial disse que ela deveria retornar para casa, uma vez que iriam fotografar o apartamento.

Divergências

No testemunho, Monique disse que não contou nada para a faxineira sobre o que tinha acontecido, e na hora do almoço, disse para ela tirar o dia de folga.

Esta versão não foi a mesma contada pelo vereador Jairinho. Segundo ele, ao chegar em casa com a esposa, por volta das 10h, ele se deparou com Monique, a faxineira e uma assessora. As três estavam conversando. 

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Questionado se Monique tinha falado algo sobre a morte de Henry, o padrasto da criança disse que ela contou o que havia acontecido. 

Outros depoimentos

De acordo com o jornal “O Globo”, o delegado Henrique Damasceno ouviu uma forte acusação de uma testemunha na madrugada desta terça-feira (23). A pessoa que não teve a identidade revelada por segurança, informou que o parlamentar tinha um histórico de agressão contra uma outra criança, e que o caso ficou ocultado por anos por receio de uma retaliação. Dr. Jairinho ainda não se pronunciou sobre este depoimento.