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O casal Monique Medeiros e Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, vereador na cidade do Rio de Janeiro, estão no centro da morte do garoto Henry Borel, de quatro anos, filho de Monique e enteado de Jairinho. Henry morreu na madrugada do dia 8 de março e a Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso.
Na semana passada, Monique e Jairinho prestaram depoimento como testemunhas do caso. A Polícia Civil tem avançado na investigação. Uma contradição do casal foi apontada. No dia da morte de Henry, Monique teria dito no hospital que o ouviu um grito vindo do quarto onde o filho dormia.
No depoimento dado à polícia ela afirmou que assistia série ao lado de Jairinho no quarto de hóspede do apartamento onde moram, na Barra da Tijuca. Eles dormiram e Monique acordou por volta das 3h30, foi ao quarto onde o filho dormia e o encontrou caído no chão. Ela não mencionou ter ouvido grito.
Advogado aponta segunda contradição
O advogado de Monique e de Jairinho deu entrevista na frente da 16ª DP, ontem à tarde, e defendeu o casal que representa. “O barulho, como ela também relatou, foi descrito pelos médicos na hora dos episódios, quando uma pessoa está até em choque”, disse André França Barreto.
Advogado da mãe e do padrasto explica situação #CidadeAlerta pic.twitter.com/nVfk5p4Bxf
— Cidade Alerta (@cidadealerta) March 22, 2021
“Ela, como foi perguntado ontem em entrevista, responde: ‘não me recordo nem de ter dito que barulho, não me recordo de ter dito que ouvi barulho’. Alguém colocou lá, com certeza tem os seus motivos, a médica colocou, deve ter ouvido”, prosseguiu o advogado.
“Eu destaco que existem até outras contradições no depoimento. Quais são essas contradições? Ela menciona que o sogro entrou e ficou ajoelhado junto com ela, do lado do Henry, enquanto ele estava lá tentando ser reanimado. Por sua vez, o vereador informa que o sogro nunca entrou, ficou do lado de fora”, apontou o representante do casal.