Caso Henry: declaração de mãe do garoto é usada pelo advogado e palavra chama atenção

Advogado do casal deu entrevista ao Fantástico e criticou tese de acusação a Monique e Dr. Jairinho.

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A morte do garoto Henry Borel, de quatro anos, é investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. As autoridades querem saber o que aconteceu com o garoto, que chegou sem vida ao Hospital Barra D’OR, na Barra da Tijuca, na madrugada do dia 8 de março.

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O menino foi levado ao hospital pela mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, vereador na cidade do Rio de Janeiro. Os dois já prestaram depoimento à polícia como testemunhas do caso. Henry morreu em decorrência de hemorragia e laceração hepática.

A mãe contou à polícia que ela e o namorado assistiam série no quarto de hóspedes, enquanto Henry dormia no quarto do casal. Por volta das 3h30, ela acordou e foi ao quarto. Encontrou o filho caído aos pés da cama. De acordo com laudo do Instituto Médico Legal (IML), a morte ocorreu em decorrência de ações contundentes.

Ao Fantástico, da TV Globo, o advogado do casal, André França Barreto, contou alguns detalhes do depoimento de Monique e defendeu Dr. Jairinho de qualquer acusação. Segundo ele, a tese de acusação aos dois é menos provável do que a de um acidente envolvendo o garoto durante a madrugada.

Segundo o advogado, Monique descreveu o ocorrido na delegacia. “‘Ele (Jairinho) apaga…”. Ela usa essa palavra. ‘Ele apaga a noite toda e eu acordei, quando eu desperto, ele está dormindo na mesma posição’. Uma mãe querer proteger um namorido de três meses?”, afirmou o advogado.

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Com esta afirmação, o advogado tenta mostrar que Jairinho não acordou antes da mãe na madrugada em que Henry morreu. A palavra ‘namorido’ chama a atenção. A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue investigando o caso em busca da resposta para a pergunta que o Brasil inteiro se faz neste momento: o que aconteceu com Henry Borel na madrugada do dia 8 chama a atenção.