Caso Henry: corpo de menino pode ser exumado e advogado do pai da criança traz revelações

Criança morreu na madrugada do dia 8 de março, no Rio de Janeiro; caso ainda é um mistério.

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O caso de morte do menino Henry Borel, de 4 anos, vem provocando uma forte comoção nacional e tem tido ampla repercussão nos últimos dias. O caso segue sob investigação das autoridades, que ainda estão na fase de colhimento dos depoimentos para tentar elucidar se o caso foi um acidente doméstico ou se trata de uma ação criminosa. 

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Nesta segunda-feira (22), o advogado Leonardo Barreto, responsável pela defesa de Leniel Borel de Almeida Jr., afirmou que o pai da criança estuda fazer um pedido da exumação do corpo do filho, que morreu no último dia 8, na residência onde morava com a mãe e o padrasto, o vereador Doutor Jairinho. 

A possível exumação do corpo para a realização de uma nova necropsia poderiam ajudar a Polícia Civil do Rio a desvendar a morte do menino, que até o momento segue como um mistério. 

Segundo o perito legista, Nelson Massini, diante dos resultados expostos nos dois laudos produzidos pelo IML, o mais possível é que Henry Borel tenha recebido golpes, como socos e pontapés, sendo atingido por instrumentos contundentes, ou arremessado contra parede ou chão. 

“Assim mostrou o primeiro laudo. No complemento, não acrescentou muito. A polícia está diante de um acidente ou crime. Então, tem que ter uma junta de peritos para fazer novos exames. A exumação do corpo é uma saída”, disse o advogado do pai da criança.

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Depoimentos marcados

Nesta semana, a polícia ouvirá algumas testemunhas do caso, entre elas membros da equipe médica que atendeu Henry na unidade particular em que ele foi levado. A polícia quer identificar qual era o estado da criança quando deu entrada no hospital. 

Além deles, a emprega doméstica da casa em que o garoto de 4 anos vivia também será ouvida pelas autoridades.