Caso Henry Borel: polícia toma nova atitude e depoimento ‘chave’ pode mudar tudo

Polícia Civil já ouviu pai, mãe e padrasto de Henry; perito do IML é convocado para depor.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue investigando a morte do garoto Henry Borel, de 4 anos, ocorrida no dia 8 de março. O menino havia passado o fim de semana com o pai, o engenheiro civil Leniel Borel. No domingo (7) à noite ele retornou para a casa da mãe, em um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio Janeiro.

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Monique Almeida mora no local com o vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (Solidariedade-RJ). Na madrugada do dia 8, Henry foi levado ao Hospital Barra D’Or e morreu antes de chegar ao local. A história segue sendo investigada pela polícia.

De acordo com a mãe, que já prestou depoimento, ela acordou de madrugada, por volta das 3h, e foi ao quarto onde o filho dormia. Encontrou o garoto no chão. Ela e Dr. Jairinho estavam no quarto de hóspedes vendo televisão e pegaram no sono.

Os dois levaram o menino ao Barra D’Or, mas o garoto não resistiu. Laudo do instituto Médico Legal (IML) mostrou que ele sofreu hemorragia interna e laceração hepática. Os ferimentos teriam sido causados por ação contundente. 

Em depoimento, Dr. Jairinho, que é médico, afirmou que não sabia o que poderia ter causado as lesões e as classificou como “significativas”. A mãe do menino contou que fez respiração boca a boca no filho no trajeto de 10 minutos entre a casa e o hospital.

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Polícia Civil vai ouvir perito do IML

Diante dessas informações, a Polícia Civil vai ouvir mais testemunhas sobre o caso. O perito do IML que fez o laudo de necropsia de Henry vai prestar depoimento. A data ainda não foi divulgada pela polícia, mas é possível que seja nesta semana. Este pode ser um depoimento chave para a polícia.