Caso Henry: mensagens trocadas entre os pais antes da morte vêm à tona; ‘hoje será uma noite difícil’

Em mensagens divulgadas pelo Fantástico, mãe de Henry deixa clara a resistência do filho em voltar para casa depois de ficar com o pai.

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No último dia 8, segunda-feira, o garoto Henry Borel de Medeiros, de apenas quatro anos, foi levado sem vida a um hospital particular na Barra da Tijuca (RJ) pela sua mãe Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida e o padrasto Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade).

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Ao chegarem na unidade de saúde com o garoto, a mãe e o padrasto contaram apenas que estavam em casa com a criança e ouviram um barulho no quarto do menino. Ao se dirigirem ao cômodo, segundo o casal, encontraram Henry desacordado e com os olhos revirados. Além disso, a mãe contou que o filho estaria com dificuldade para respirar.

Entretanto, os laudos divulgados pelo Instituto Médico Legal (IML) indicaram uma possível agressão contra a criança antes de sua morte. De acordo com o IML, Henry possuía lesões no crânio, no estômago, no fígado e nos rins, além de diversas manchas roxas pelo corpo, o que revela a possibilidade de a morte do menino ter sido causada por violência.

Versão do pai

Antes de ser deixado em casa no domingo (7), a criança estava na companhia de seu pai, Leniel Borel de Almeida, que declarou ter entregue a criança à mãe em perfeitas condições.

Ainda segundo Leiniel, a notícia de que o filho estava no hospital chegou a ele às 4h30 da manhã enquanto se arrumava para ir para Macaé, onde trabalhava. Em entrevista, o pai relembrou seu fim de semana com o garoto: “Meu filho brincou, comeu, se divertiu. Nosso final de semana foi maravilhoso. Poderia falar até perfeito, se não fosse o final.” No fim, Leniel se emocionou: “Ele era tudo pra mim. Eu daria tudo o que eu tenho hoje por mais um dia com meu filho. Só mais um dia.

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Mensagens divulgadas

Neste domingo (21), o Fantástico divulgou mensagens trocadas entre a mãe de Henry e seu ex-marido Leiniel no dia em que o menino chegou em casa pela última vez. Na conversa, Monique deixa clara a resistência do filho em voltar para a casa da mãe aos finais de semana.

Além das mensagens das imagens, Monique completou dizendo que “uma criança de 4 anos desestrutura a gente mas não pode comandar. Temos que ser firmes, fazer nosso melhor”.